Amamentação cruzada é quando a mãe entrega o seu bebê para outra mulher amamentar, porque não tem leite suficiente ou simplesmente não pode amamentar.
No entanto, esta prática é desaconselhada pelo Ministério da Saúde, porque aumenta o risco do bebê ser contaminado com alguma doença que passa pelo leite da outra mulher e o bebê não tem os anticorpos específicos para se proteger.
Assim, para garantir que o bebê cresça de forma saudável ele precisa de leite até os 6 meses, podendo a partir daí comer alimentos pastosos como fruta amassada e sopa de legumes com carne desfiada.
Quais os riscos da amamentação cruzada
O principal risco da amamentação cruzada é a contaminação do bebê com doenças que passam pelo leite materno, como, por exemplo:
- AIDS
- Hepatite B ou C
- Citomegalovírus
- Vírus Linfotrópico humano de célula T – HTLV
- Mononucleose infecciosa
- Herpes simples ou Herpes zoster
- Sarampo, Caxumba, Rubéola.
Mesmo que a outra mulher, a suposta mãe-de-leite, tenha uma aparência saudável, ela pode estar com alguma doença assintomática e por isso a amamentação cruzada continua sendo contra-indicada. Mas se a própria mãe do bebê apresentar alguma destas doenças, o pediatra poderá orientar se a amamentação pode ser feita, ou não.
Como alimentar o bebê que não pode mamar
Uma solução adequada é dar a mamadeira ou recorrer ao banco de leite humano, presente em muitos hospitais.
A mamadeira com leite adaptado para o bebê é uma das soluções mais simples adotadas pela maior parte das famílias. Existem diversas marcas e possibilidades, e por isso deve-se seguir a orientação do pediatra para optar pelo melhor para o bebê. Conheça algumas .
O leite do banco de leite apesar de ser de outra mulher, é passado por um rigoroso processo de higiene e controle e são realizados vários exames para garantir que a doadora de leite não possui nenhuma doença.
Veja como eliminar uma das motivações mais comuns da amamentação cruzada em: .