Zinho cita "ambiente constrangedor" e detona Landim por entrega de camisa 10 a Arrascaeta


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Rodolfo Landim entregou a camisa 10 a Arrascaeta de forma ‘improvisada’


A entrega da camisa 10 para Arrascaeta segue repercutindo na mídia esportiva. Nessa quarta-feira (18), ocorreu a cerimônia de posse de Luiz Eduardo Baptista como presidente do Flamengo, e o mandatário lamentou a forma como a situação foi conduzida. Ex-jogador do Mengão, Zinho concorda que a atitude de Rodolfo Landim gerou um ambiente constrangedor.

— Foi meio estranho o fato de dar a camisa 10 para o Arrascaeta e não perguntar ao próximo presidente. Pegou de surpresa todo mundo. Até o Arrascaeta, que estava de férias. Como ele vai falar que não? Você vê um ambiente bem constrangedor entre os dois nessa passagem de bastão — iniciou Zinho.

— Acho que o mínimo que precisa existir é o respeito, porque ambos representam um dos maiores clubes do país e do mundo, com a maior torcida do Brasil. A existência de ética é o mínimo. Se tornou uma guerra declarada — concluiu o ex-jogador do Flamengo, durante o programa ‘Sportscenter’, da ESPN.

CAMISA 10 PARA ARRASCAETA

Após Gabigol anunciar saída do Flamengo, Arrascaeta vinha demonstrando o interesse em assumir a camisa 10 do Mengão. Assim, no último ato antes de deixar a presidência do Fla, Rodolfo Landim entregou o número histórico ao uruguaio, como um ‘presente de Natal’. Porém, o momento histórico aconteceu de forma improvisada, com o meio campista de férias na Itália e o comunicado sendo feita de forma online.

BAP SUBIU O TOM SOBRE RODOLFO LANDIM

Luiz Eduardo Baptista tomou posse como presidente do Flamengo nessa quarta-feira (18), em cerimônia realizada na Gávea, sede social do Fla. Antes do evento, durante entrevista coletiva, Bap comentou sobre a decisão de Rodolfo Landim de dar a camisa 10 para Arrascaeta por ‘baixos dos panos’, sem comunicar ao novo mandatário.

VEJA ASPAS DE BAP

Há dois anos, eu trouxe essa ideia para o presidente do clube: o camisa 10 deve ser o Arrascaeta. Eu sempre dizia. Mas a resposta era: “está cedo, o Diego vai ficar muito tempo ainda com a gente, não é agora”. (E eu dizia:) “mas olha, presidente, quando o Arrascaeta ficar com a 10, vamos vender um milhão de camisas”. A gente devia ter o número 10 em todas as lojas do Brasil, com o nome de Arrascaeta. Fazer com que o Mercado Livre entregue, 24h por dia, camisas do Arrascaeta para todo Brasil — disse Bap

Dois anos depois, a gente entrega a 10 para o Arrascaeta, não tem uma camisa do tamanho G nas lojas, nenhuma loja sabia disso (da mudança de número), não temos a camisa 10 com o nome dele para vender. Estimo que o Flamengo deixou de 10 a 12 milhões na mesa com esse tipo de atitude. Como torcedor, (eu digo que) ele merece a 10, já defendia isso. Fazer dessa forma é amadorismo e queimar dinheiro desnecessariamente. É uma pena, mas está feito — acrescentou Luiz Eduardo Baptista.