Alvo do Flamengo, Rodrigo Paiva quebra silêncio após acusações relacionadas à demissão na CBF


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Rodrigo Paiva está perto de assumir comunicação do Flamengo


Depois que teve o nome ligado a um possível retorno ao Flamengo, surgiram notícias de um suposto assédio cometido por Rodrigo Paiva durante o trabalho na Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Neste sábado (21), o assessor de imprensa quebrou o silêncio e se defendeu das acusações.

“Desde que Ronaldo Nazário – com quem tenho uma linda história de amizade e conquistas – lançou oficialmente sua candidatura à presidência da CBF, venho sofrendo ataques sistemáticos que visam manchar a minha reputação como homem e como profissional. Tenho 35 anos de profissão e fui o primeiro assessor de imprensa de um clube de futebol, profissão essa que hoje vejo com muito orgulho ser trilhada por outros profissionais e que emprega milhares de jornalistas em um mercado tão dinâmico como o da Comunicação”, diz trecho de nota divulgada por Paiva.

“Especificamente quanto à ação da ex-diretora Luisa Xavier contra a CBF, gostaria de esclarecer que não tenho lugar de fala sobre o tema em questão, uma vez que não sou e jamais fui parte desse processo ou de qualquer outro dessa natureza. A ex-diretora mencionada, assim como tantos outros profissionais da CBF, buscou os direitos que entendia ter na Justiça, em processo que ainda está em curso”, aponta outro trecho divulgado por Rodrigo Paiva.

VOLTA AO FLAMENGO?

Rodrigo Paiva está perto de assinar contrato com o Flamengo, onde trabalhou por quase dez anos na década de 90. O assessor de imprensa esteve na Gávea, na última quarta-feira (18), e viu de perto a posse de Luiz Eduardo Baptista, o Bap, novo presidente rubro-negro.

Desse modo, a expectativa é de que Rodrigo Paiva assuma o setor de comunicação do Flamengo para o próximo triênio: 2025-2027. Além de somar trabalhos no clube rubro-negro e na Confederação Brasileira de Futebol, o profissional também já prestou serviços de comunicação para nomes como Ronaldo e Romário.

LEIA A NOTA DE RODRIGO PAIVA NA ÍNTEGRA:

Desde que Ronaldo Nazário – com quem tenho uma linda história de amizade e conquistas – lançou oficialmente sua candidatura à presidência da CBF, venho sofrendo ataques sistemáticos que visam manchar a minha reputação como homem e como profissional. Tenho 35 anos de profissão e fui o primeiro assessor de imprensa de um clube de futebol, profissão essa que hoje vejo com muito orgulho ser trilhada por outros profissionais e que emprega milhares de jornalistas em um mercado tão dinâmico como o da Comunicação.

Tenho em minha trajetória 5 Copas do Mundo comandando a Comunicação da entidade e mais de 200 convocações à frente da Seleção Brasileira Masculina principal. Um número que poucos atingiram. Também faz parte da minha trajetória ter trabalhado com os maiores jogadores de futebol do Brasil.

Nesse período, convivi com homens, mulheres, pessoas de todas as raças, crenças e posicionamentos e nunca tive na minha vida nenhum episódio de discriminação, assédio ou desrespeito. Pelo contrário, sou conhecido pelos profissionais de imprensa por ser uma pessoa gentil, atenciosa e respeitosa com todos, algo que naturalmente é parte do que acredito nessa profissão.

As tentativas de propagar de forma recorrente notícias a meu respeito acontecem em sites criminosos, anônimos e ilegais, que causam danos a tantas pessoas sempre de forma irresponsável. Apesar disso, sigo tranquilo o meu caminho, porque sempre o trilhei corretamente.

Especificamente quanto à ação da ex-diretora Luisa Xavier contra a CBF, gostaria de esclarecer que não tenho lugar de fala sobre o tema em questão, uma vez que não sou e jamais fui parte desse processo ou de qualquer outro dessa natureza. A ex-diretora mencionada, assim como tantos outros profissionais da CBF, buscou os direitos que entendia ter na Justiça, em processo que ainda está em curso.

Como eu não conheço o teor do processo e nem tenho acesso ao seu conteúdo, pois tramita em segredo de justiça, não tenho como sobre ele me manifestar.

Destaco, no entanto, que minha trajetória profissional sempre foi marcada por incentivos à desconstrução da cultura do assédio presente no país, a fim de que as mulheres possam desfrutar de um ambiente de trabalho digno, igualitário e livre de discriminações.

Nunca em toda a minha vida fui alvo de investigação de qualquer espécie e muito menos réu ou condenado em qualquer processo de qualquer natureza.

Quanto à jornalista em questão, lamento que os princípios do jornalismo tenham sido esquecidos ao tratar de um tema tão sério. Não fui procurado e não tive o direito de ser ouvido, nem de defesa.

E a todos aqueles que insistirem em reproduzir de forma irresponsável os ataques estampados em sites duvidosos, cuja origem é de conhecimento de todos, deixo claro que serão tomadas as providências jurídicas cabíveis”.