Batalhão 6888: Atriz ganhou baú que pertenceu à verdadeira Charity Adams

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Em destaque no catálogo da plataforma de streaming Netflix, o filme "Batalhão 6888" chama atenção dos brasileiros ao contar uma história real que se passa durante a Segunda Guerra Mundial.

"Uma capitã (Kerry Washington) lidera um batalhão composto apenas por mulheres. A missão delas? Restaurar a esperança dos soldados que lutam nas linhas de frente da Segunda Guerra Mundial. Para fazer isso acontecer, elas precisarão entregar mais de 17 milhões de cartas que ficaram esquecidas", explica a sinopse do novo longa-metragem.

O baú

No filme, a protagonista é a atriz Kerry Washington, que interpreta a oficial do Exército Charity Adams. A atriz, que também atua como produtora executiva do filme, viveu um momento surpreendente enquanto ensaiava monólogos do filmeem seu camarim.

Naquele momento, um membro da equipe de transporte levou um baú que pertenceu à própria Charity Adams, adquirido em um leilão.

O baú continha itens pessoais, incluindo roupas, cartas e sementes de seu jardim. "Foi inacreditável", disse Washington em entrevista à Entertainment Weekly.

Parecia que ela estava conosco. Parecia que ela estava nos deixando saber que estava orgulhosa de nós e queria que continuássemos fazendo o que estávamos fazendo", continuou a atriz.

O filme

Disponível na plataforma Netflix, o filme foi escrito e dirigido por Tyler Perry e narra a verdadeira história do 6888º Batalhão Central de Correios, a primeira e única divisão composta exclusivamente por mulheres negras a servir no exterior durante a Segunda Guerra.

Sob o comando da oficial Charity Adams, o batalhão foi enviado à Europa com a missão monumental de organizar e entregar mais de 17 milhões de correspondências acumuladas ao longo de mais de dez meses.

Muitas dessas cartas estavam em péssimo estado devido às condições precárias de armazenamento, enquanto as famílias dos soldados enfrentavam angústia pela falta de notícias.

Na vida real, essas mulheres superaram inúmeros obstáculos, incluindo racismo, sexismo e péssimas condições de trabalho.

Em 2022, o presidente Joe Biden homenageou as integrantes sobreviventes do batalhão com a Medalha de Ouro do Congresso, finalmente reconhecendo seu papel crucial na história militar dos EUA.

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