Concurso Nacional Unificado (CNU): Oportunidade de 6,6 mil vagas com salários de até R$ 22 mil

Concurso Nacional Unificado finalmente tem seus editais publicados, contemplando 21 órgãos do Poder Executivo Federal. Veja como se inscrever.

Depois de meses de espera, foi lançada a primeira edição do Concurso Nacional Unificado (CNU) que reúne oportunidades em 21 órgãos do Poder Executivo. Ao todo serão publicados oito editais que somam 6.640 vagas imediatas para cargos de níveis médio e superior ainda hoje (10/01).

A empresa escolhida para organizar a seleção foi a Fundação Cesgranrio, responsável pela redação de todos os editais. A banca organizadora também fará a aplicação das provas que será de caráter objetivo e discursivo para todos os blocos temáticos. Os aprovados poderão ser convocados dentro do prazo de validade de 12 meses.

Em coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (10/01), a ministra Esther Dweck pontuou sobre a importância de ler os editais e ficar atento ao site do CNU. “Sempre se orientem pela página do concurso, não confiem em informações enviadas pelo WhatsApp que vocês não consigam confirmar na página do concurso”, disse.

A gestora também disse que o MGI vai liberar vídeos explicando e auxiliando os candidatos a resolver suas dúvidas sobre o CNU.

O que é o Concurso Nacional Unificado?

O Concurso Nacional Unificado é uma nova modalidade de concurso público criada pelo Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI). Dentro desse formato, vários órgãos do Poder Executivo Federal podem ofertar suas vagas ao mesmo tempo e aplicar uma única prova geral.

Ainda está confuso? Calma, porque nós vamos te explicar tudinho. Neste ano de 2023, o MGI autorizou a abertura de mais de 9 mil vagas em diferentes entidades do governo. Para que essas oportunidades alcançassem as pessoas de forma mais democrática, a pasta optou por reunir várias delas dentro de uma só seleção.

Até 29 de setembro, cada órgão pôde decidir se iria ou não participar do Concurso Nacional Unificado. Dos vários convidados, 21 órgãos aderiram ao sistema enquanto os demais decidiram lançar editais próprios.

A ministra Esther Dweck afirmou que “esse concurso talvez seja uma das maiores inovações do MGI nesse primeiro ano de governo”. Segundo ela, a unificação aconteceu como forma de recompor os quadros de Ministérios, Agências e outros Institutos Federais que estavam defasados.

Segundo a gestora, muitos deles não tinham condições de realizar uma seleção por conta própria e, assim, a participação no Concurso Nacional Unificado permitiu que esses órgãos ofertassem vagas sem extrapolar o orçamento.  Dweck ainda disse que isso só foi possível por meio da PEC de Transição que abriu espaço para novas contratações.

“O CNU é uma forma de recomeçar um processo de recomposição da força de trabalho federal. Tinha uma precariedade muito grande de pessoas em todas as áreas para implantar políticas públicas”, afirmou a ministra.

Para organizar as Agências Reguladoras, os Institutos e os Ministérios dentro de um certame único, o MGI decidiu formar blocos temáticos. Dessa forma, as vagas serão divididas de acordo com a área de atuação e não por órgão.

A partir disso, haverá prova de conhecimentos gerais e específicos conforme cada bloco. Ou seja, candidatos do órgão X poderão fazer exatamente a mesma prova do órgão Y, desde que suas funções sejam para um setor em comum.

“Esse modelo unificado agiliza a contratação de servidores reconstruindo a capacidade dos órgãos após a perda de 73 mil servidores ao longo dos últimos seis anos”, afirmou o MGI.

CNU também é conhecido como “Enem dos Empregos”

O Concurso Nacional Unificado foi inspirado no Exame Nacional do Ensino Médio, que serve como porta de entrada dos estudantes às Universidades Públicas do país. Da mesma forma, o CNU contará com uma prova única para selecionar os novos servidores federais efetivos de 21 órgãos e, por isso, acabou sendo apelidado de “Enem dos Empregos”.

A ideia é permitir que mais pessoas tenham acesso às provas de concursos públicos a nível nacional. Assim como o Enem é aplicado em todos os estados brasileiros, em diversos municípios, o Concurso Nacional Unificado fará o mesmo. As mais de 200 cidades contempladas por essa nova versão de certame deve tornar a entrada no funcionalismo mais democrática, uma vez que a avaliação não ficará centralizada num único lugar.

Por que o Concurso Nacional Unificado é mais democrático?

Em primeiro lugar, a iniciativa do MGI “ tem como premissa a centralização do processo de contratação de servidores para qualificar a seleção”, segundo a pasta. Isso porque reúne diversos cargos semelhantes de órgãos diferentes numa única prova.

Mas, ao mesmo tempo, descentraliza a aplicação dessas avaliações ao realizar a aplicação em mais partes do país. Normalmente, certames públicos para órgãos federais são realizados em poucas cidades e, dependendo da lotação, em apenas uma. Os locais escolhidos costumam ser capitais estaduais.

Isso dificulta o acesso de mais pessoas àquela prova. No caso da primeira edição do Concurso Nacional Unificado, as provas serão aplicadas em 217 cidades numa única data. A ideia é realizar a avaliação nas 26 capitais estaduais, no Distrito Federal e outros municípios menores.

Dessa forma, é possível alcançar mais pessoas em áreas que geralmente não recebem concursos públicos dessa magnitude. Assim, a seleção unificada se torna mais democrática que as tradicionais.

“Outro ponto importante é construir um serviço público com a cara do povo brasileiro. Uma burocracia que represente a diversidade da população. Selecionar pessoas com vivências diferentes, capazes de incidir na elaboração de políticas públicas, garante maior legitimidade à máquina pública”, afirma o MGI.

O que são e como funcionam os blocos temáticos?

Os blocos temáticos do Concurso Nacional Unificado são, basicamente, os setores de atuação nos quais os cargos ofertados estão inseridos. Dentre as 6.640 vagas dos 21 órgãos, algumas funções são para áreas similares. Para facilitar o processo de aplicação de provas e seleção, ao invés de fazer uma para cada cargo, o MGI optou pela divisão em blocos.

A partir disso, as oportunidades que forem voltadas para para uma área específica serão aglomeradas num bloco. Dentro dele, será realizada uma prova única igual para todos os candidatos sobre conhecimentos daquele setor de atuação. Ao todo, são oito blocos temáticos:

  • Bloco 1 – Infraestrutura, Exatas e Engenharias (727 vagas);
  • Bloco 2 – Tecnologia, Dados e Informação (597 vagas);
  • Bloco 3 – Ambiental, Agrária e Biológicas (530 vagas);
  • Bloco 4 – Trabalho e Saúde do Servidor (971 vagas);
  • Bloco 5 – Educação, Saúde, Desenvolvimento Social e Direitos Humanos (1.016 vagas);
  • Bloco 6 – Setores Econômicos e Regulação (359 vagas);
  • Bloco 7 – Gestão Governamental e Administração Pública (1.748 vagas);
  • Bloco 8 – Nível Intermediário (692 vagas).

Quais são os órgãos participantes?

Veja a lista dos 21 órgãos que decidiram participar da primeira edição do Concurso Nacional Unificado:

  • Advocacia-Geral da União (AGU);
  • Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL);
  • Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS);
  • Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ);
  • Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI);
  • Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE);
  • Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA);
  • Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP)
  • Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA);
  • Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI);
  • Ministério da Cultura (MinC);
  • Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC);
  • Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC);
  • Ministério da Educação (MEC);
  • Ministério da Gestão e Inovação (MGI);
  • Ministério de Justiça e Segurança Pública (MJSP);
  • Ministério de Planejamento e Orçamento (MPO);
  • Ministério dos Povos Indígenas (MPI);
  • Ministério da Saúde (MS);
  • Ministério do Trabalho e Emprego (MTE);
  • Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC).

Editais: veja as vagas do CNU por bloco temático

Os participantes poderão se candidatar para mais de um cargo, conforme as regras dos blocos temáticos. Dessa maneira será possível ingressar na lista de cadastro reserva para outros cargos.

Em coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (10/01), a ministra Esther Dweck afirmou que esse novo formato “é um processo importantíssimo de reconstrução e transformação do Estado Brasileiro, reforçando nossas iniciativas de democratização, garantindo que seja a cara da população brasileira”. Isso porque o novo sistema facilita o ingresso de mais pessoas ao funcionalismo.

Cada bloco temático do Concurso Nacional Unificado contará com mais de um órgão participante. Algumas entidades ofertaram vagas em apenas um bloco, enquanto outras terão suas vagas divididas em mais blocos de acordo com as áreas de cada cargo. Veja a seguir os editais do CNU de cada bloco:

Bloco 1 – Infraestrutura, Exatas e Engenharias – 727 vagas

  • AGU: 5 vagas para Arquiteto e 18 vagas para Engenheiro;
  • ANEEL: 40 vagas para Especialista em Regulação de Serviços Públicos de Energia (qualquer área de formação);
  • FUNAI: 21 vagas para Especialista em Indigenismo (20 para Engenheiro e 1 para Arquiteto);
  • IBGE: 13 vagas para Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em Informações Geográficas e Estatísticas e 120 vagas para Tecnologista em Informações Geográficas e Estatísticas;
  • INCRA: 128 vagas para Analista em Reforma e Desenvolvimento Agrário (Engenheiro Eletricista, Engenheiro Civil, Engenheiro Agrimensor e Engenheiro Cartográfico);
  • MAPA: 2 vagas para Analista em Ciência e Tecnologia (Engenharia Elétrica ou Eletrônica);
  • MCTI: 51 vagas para Analista em Ciência e Tecnologia (Engenharia Civil, Engenharia, Engenharias e Ciências Exatas);
  • MGI: 270 vagas para Analista de Infraestrutura (Engenharia Elétrica, Eletrônica, Telecomunicações, Eletrotécnica ou Energia e Arquitetura), 14 vagas para Arquiteto, 68 vagas para Engenheiro e 5 vagas para Especialistas em Políticas Públicas e Gestão Governamental (EPPGG);
  • MS: 2 vagas para Tecnologista (Engenharia Civil e Arquitetura).

Bloco 2 – Tecnologia, Dados e Informação – 597 vagas

  • AGU: 7 vagas para Estatístico;
  • FUNAI: 1 vaga para Especialista em Indigenismo;
  • IBGE: 70 vagas para Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em Informações Geográficas e Estatísticas, 4 vagas para Pesquisador em Informações Geográficas e Estatísticas (Estatístico) e 48 vagas para Tecnologista em Informações Geográficas e Estatísticas (Métodos Quantitativos, Ciências de Dados, Webdesigner e produção gráfica e Estatística);
  • INCRA: 6 vagas para Analista Administrativo (Tecnologia da Informação);
  • INEP: 20 vagas para Pesquisador-Tecnologista em Informações e Avaliações Educacionais (qualquer área de conhecimento);
  • MAPA: 20 vagas para Analista em Ciência e Tecnologia (Tecnologia da Informação);
  • MCTI: 19 vagas para Analista em Ciência e Tecnologia (Tecnologia da Informação e Ciência de Dados) e 17 vagas para Analista em Ciência e Tecnologia (Políticas Públicas de Ciência, Tecnologia e Inovação);
  • MGI: 300 vagas para Analista em Tecnologia da Informação (ATI), 20 vagas para Analista Técnico de Políticas Sociais (ATPS), 15 vagas para EPPGG e 12 vagas para Estatístico;
  • MS: 32 vagas para Tecnologista (Tecnologia da Informação);
  • PREVIC: 6 vagas para Analista Administrativo (Tecnologia da Informação).

Bloco 3 – Ambiental, Agrária e Biológicas

  • FUNAI: 37 vagas para Especialista em Indigenismo (Engenharia Agronômica, Engenharia Florestal e Análise Pecuária);
  • IBGE: 27 vagas para Tecnologista em Informações Geográficas e Estatísticas (Análise Florestal, Análise Agrícola e Pecuária, Análise Ambiental, Biologia e Geografia);
  • MAPA: 200 vagas para Auditor-Fiscal Federal Agropecuária (Engenharia Agronômica, Medicina Veterinária, Química, Farmácia e Zootecnia) e 40 vagas para Tecnologista (Meteorologia ou Ciências Atmosféricas);
  • INCRA: 17 vagas para Analista em Reforma e Desenvolvimento Agrário (17 vagas) e 159 vagas para Engenheiro Agrônomo;
  • MCTI: 13 vagas para Analista em Ciência e Tecnologia (Ciências Biológicas, Agrárias e/ou Ambientais);
  • MGI: 30 vagas para Analista de Infraestrutura (Geociências) e 5 vagas para EPPGG (Ambiental, Agrária e Biológicas).

Bloco 4 – Trabalho e Saúde do Servidor

  • AGU: 3 vagas para Médico e 10 para Psicólogo;
  • FUNAI: 6 vagas para Especialista em Indigenismo (Psicologia);
  • MGI: 20 vagas para ATPS (qualquer área de conhecimento), 10 vagas para EPPGG (qualquer área de conhecimento), 20 vagas para Médico e 2 vagas para Psicólogo;
  • MTE: 900 vagas para Auditor-Fiscal do Trabalho (AFT).

Bloco 5 – Educação, Saúde, Desenvolvimento Social e Direitos Humanos

  • AGU: 20 vagas para Técnico em Assuntos Educacionais (Pedagogia);
  • FUNAI: 6 vagas para Especialista em Indigenismo (Indigenismo, Antropologia, Assistência Social, Sociologia e Pedagogia);
  • IBGE: 1 vaga para Analista de Planejamento (Psicopedagogia), 2 vagas para Pesquisador em Informações Geográficas e Estatísticas (Demografia) e 1 vaga para Tecnlogista em Informações Geográficas e Estatísticas (Demografia);
  • INCRA: 58 vagas para Analista em reforma e Desenvolvimento Agrário (Antropologia);
  • INEP: 10 vagas para Pesquisador-Tecnologista em Informações e Avaliações Educacionais (qualquer área de conhecimento);
  • MCTI: 21 vagas para Analista em Ciência e Tecnologia, 8 vagas para Analista Técnico Administrativo (História), 460 vagas para ATPS (qualquer área do conhecimento), 20 vagas para EPPGG (qualquer área do conhecimento) e 2 vagas para Técnico em Assuntos Educacionais;
  • MS: 71 vagas para Tecnologista (para área da saúde);
  • MPI: 30 vagas para Analista Técnico Administrativo (qualquer área de conhecimento).

Bloco 6 – Setores Econômicos e Regulação

  • AGU: 35 vagas para Economista;
  • ANEEL: 30 vagas para Especialista em Regulação de Serviços Públicos de Energia (qualquer área do conhecimento);
  • ANS: 35 vagas para Especialista em Regulação de Saúde Suplementar (qualquer área do conhecimento);
  • ANTAQ: 30 vagas para Especialista em Regulação de Serviços de Transportes Aquaviários (qualquer área do conhecimento);
  • FUNAI: 24 vagas para Especialista em Indigenismo (Economia);
  • IBGE: 3 vagas para Analista de Planejamento (Relações Internacionais) e 29 vagas para Tecnlogista em Informações Geográficas e Estatísticas (Economia);
  • INCRA: 5 vagas para Analista em Reforma e Desenvolvimento Agrário (Economia);
  • MCTI: 26 vagas para Analista em Ciência e Tecnologia (Direito e Ciências Humanas e Sociais Aplicadas), 27 vagas para Economista e 15 vagas para EPPGG (qualquer área do conhecimento);
  • MDIC: 50 vagas para Analista de Comércio Anterior (qualquer área do conhecimento) e 10 vagas para Economista;
  • MPO: 15 vagas para Economista;
  • PREVIC: 25 vagas para Especialista em Previdência Complementar (qualquer área de conhecimento).

Bloco 7 – Gestão Governamental e Administração Pública

  • AGU: 154 vagas para Administrador, 90 vagas para Analista Técnico Administrativo, 2 vagas para Arquivista, 47 vagas para Contador e 9 vagas para Técnico em Comunicação Social;
  • IBGE: 188 vagas para Analista de Planejamento (várias áreas superiores) e 87 vagas para Tecnlogista em Informações Geográficas e Estatísticas (várias áreas superiores);
  • FUNAI: 85 vagas para Especialista em Indigenismo (Administração, Arquivologia, Biblioteconomia, Comunicação Social e Contabilidade);
  • INCRA: 131 vagas para Analista Administrativo (várias áreas de conhecimento) e 238 vagas para Analista em Reforma e Desenvolvimento Agrário (qualquer área do conhecimento);
  • INEP: 20 vagas para Pesquisador-Tecnologista (qualquer área do conhecimento);
  • MCTI: 149 vagas Analista em Ciência e Tecnologia (várias áreas de conhecimento);
  • MAPA: 18 vagas para Analista em Ciência e Tecnologia (qualquer área do conhecimento);
  • MinC: 50 vagas para Analista Técnico Administrativo (qualquer área do conhecimento);
  • MGI: 182 vagas para Analista Técnico Administrativo (qualquer área do conhecimento), 16 vagas para Arquivista, 4 vagas para Bibliotecário, 5 vagas para Contador, 80 vagas para EPPGG e 10 vagas para Técnico em Comunicação Social;
  • MJSP: 100 vagas para  Analista Técnico Administrativo (qualquer área do conhecimento)
  • MS: 9 vagas para Tecnologista (Administração, Contabilidade, Economia ou Estatística);
  • MDIC: 50 vagas para Analista Técnico Administrativo (qualquer área do conhecimento);
  • MPO: 45 vagas para Analista Técnico Administrativo (qualquer área do conhecimento);
  • PREVIC: 9 vagas para Analista Administrativo (qualquer área do conhecimento).

Bloco 8 – Nível intermediário

  • IBGE: 300 vagas para nível médio no cargo de Técnico em Informações Geográficas e Estatísticas;
  • FUNAI: 152 vagas para nível médio no cargo de Agente em Indigenismo;
  • MAPA: 100 vagas para Agente de Atividades Agrupecuárias (Técnico Agrícola), 100 vagas para Agente de Inspeção Sanitária (Técnico Agrícola) e 40 vagas para Técnico de Laboratório (várias áreas de curso técnico).

Como se inscrever no Concurso Nacional Unificado?

O período de inscrição do CNU ficará aberto de 19 de janeiro até 09 de fevereiro de 2024. Os interessados em participar da seleção deverão se candidatar por meio do GOV.BR, utilizando conta prata ou ouro. No formulário do Concurso Nacional Unificado, os candidatos deverão informar:

  • Dados pessoais;
  • Dados profissionais;
  • Bloco temático no qual quer participar;
  • Um ou mais cargos dentro do bloco temático escolhido que quer pleitear (quem escolher dois ou mais deve marcar em ordem de prioridade);
  • Especialidade dentro do cargo em ordem de prioridade (caso tenha mais de uma).

Durante o prazo de inscrição, os candidatos poderão mudar o bloco temático escolhido. Após esse período não será mais possível fazer nenhum tipo de alteração.

Além disso, será necessário efetuar o pagamento de taxa no valor de R$ 60,00 para nível intermediário e R$ 90,00 para nível superior. Será concedida isenção desse custo para:

  • Registrados no CadÚnico;
  • Doadores de medula óssea;
  • Bolsistas do ProUni ou Fies.

A Fundação Cesgranrio será responsável por analisar os pedidos de isenção.

Confira as provas e etapas do Enem dos Empregos

Todos os candidatos do Concurso Nacional Unificado realizarão as provas escritas no dia 05 de maio de 2024 (data provável). Os 21 órgãos irão aplicar prova objetiva e prova discursiva em dois turnos na data informada. No período da manhã, haverá

  • 20 questões de múltipla escolha de conhecimentos gerais e prova discursiva para cargos de nível superior;
  • 20 questões de múltipla escolha de conhecimentos gerais e redação para cargos de nível médio.

Já no período da tarde, será aplicada a parte de conhecimentos específicos, contando com 50 questões para nível superior e 40 questões para cargos de nível médio. O conteúdo programático será dividido em cinco eixos alinhado ao conteúdo de conhecimentos específicos por bloco temático, com pesos diferenciados conforme o tema.

De acordo com o Ministério da Gestão e Inovação, a aplicação das provas serão divididas por blocos temáticos. Ou seja, dentro da sala de prova X estarão candidatos do bloco 1 e na sala Y candidatos do bloco 2.

Haverá uma segunda etapa de avaliação de títulos apenas para alguns cargos determinados. Vale ressaltar ainda que, dependendo do cargo pleiteado, os aprovados ainda podem ser convocados para realização de Curso de Formação.

Mais informações sobre o CNU

Tudo o que você precisa saber sobre o Concurso Nacional Unificado está descrito nos editais. Você deve buscar o documento referente ao bloco temático que você pretende participar. Esses arquivos estarão disponíveis no site da Fundação Cesgranrio. Faça a leitura completa e atenta para não perder nenhum detalhe.

Os editais do Enem dos Empregos também poderão ser acessados pelo site especial que o MGI fez para o certame. Basta clicar sobre o bloco que você quer concorrer.

Se você ficar com alguma dúvida ou caso tenha problemas em qualquer etapa do CNU, entre em contato com a banca organizadora por telefone. A central de atendimento é no número 0800-7012028.

Redação Jornalística
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